Nossos dentes parecem semelhantes, mas, na verdade, eles diferem muito de pessoa para pessoa e até a mesma pessoa pode ter dentes muito diferentes uns dos outros.
Entre essas variações, temos o taurodontismo. Mas o que é exatamente isso?
É uma variação anatômica do dente que ocorre no período do seu desenvolvimento. Seu formato encontra-se alterado, semelhante ao dente de touro e outros ruminantes, ou seja, coroa dentária longa, câmara pulpar grande e raízes pequenas.
A maior frequência de casos de taurodontismo são em molares inferiores permanentes. Além disso, não há predileção por sexo e pode ocorrer uni ou bilateralmente.
O taurodontismo pode dificultar e/ou comprometer a eficácia do tratamento endodôntico. Por isso, é bastante importante a utilização do microscópio para conseguir localizar, instrumentar e obturar os canais radiculares.
Estes canais se encontram numa região mais profunda que o padrão, não sendo possível visualizar a olho nu.
Na verdade, o tratamento endodôntico se torna mais difícil devido à alteração da forma da câmara pulpar, o que leva a maior dificuldade de localizar, instrumentar e obturar os canais.
Também é preciso fazer uma análise detalhada do Raio-X inicial ou até mesmo realizar um exame tomográfico para maior previsibilidade do tratamento.
Entre as formas de taurodontismo, temos três tipos: Hipotaurodontismo, mesataurodontismo e hipertaurodontismo. Vamos entender cada uma delas:
Os casos de taurodontismo acontecem quando:
Essas alterações ocorrem na fase de formação do germe dentário na fase de erupção.
Temos estudos também que mostram um traço étnico ou familiar na aparição de dentes com essa variação. Casos de taurodontismo foram encontrados em populações de esquimós, mas ainda não há consenso entre os estudiosos a respeito disso.
Também há outra crença de que incide mais em pacientes portadores da síndrome de down.
Porém, não há consenso a respeito da etiologia dessa variação.
Como curiosidade, você imagina qual a origem dessa palavra?
O termo taurontismo foi proposto por Keith, em 1913, em função da semelhança desses dentes com os dentes de touros e outros ruminantes.
Em relação à palavra, ela vem do grego “tauro”, que significa “touro”, e “odontos”, o que significa “dente”. Por isso, os dentes que possuem essa variação também são chamados de “dentes de touro”.
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