Diariamente, recebemos casos nos quais acredita-se que o canal está calcificado e a realização de tratamento não é possível. Ocorre que, na maior parte, é possível verificar que os canais não estão calcificados e que o tratamento pode ser realizado.
Inicialmente, destaca-se que a calcificação parcial ou total da cavidade pulpar por tecido mineralizado representa um desafio para o dentista. Tanto é que a não localização de canais e a tentativa de localizá-los estão entre as principais causas dos fracassos (perfurações, desvios, trepanações, etc.) nos tratamentos de canal.
Muitas situações, inclusive, levam a crer que alguns canais estão calcificados, o que não é verdade, pois, após uma análise microscópica, na maioria das vezes, verifica-se que o canal não está calcificado e que a realização do tratamento é totalmente possível.
A porcentagem de canais totalmente calcificados e sem possibilidade de tratamento é muito pequena. O que ocorre na maioria dos tratamentos é que os canais encontram-se atrésicos e com a entrada obstruída.
Ressalta-se que a utilização do microscópio associado ao ultrassom é de fundamental importância para o sucesso dos tratamentos de canais que parecem estar calcificados, alem é claro de evitar desgastes desnecessários à estrutura dental.
Por: Dr. Josias Fenelon Especialista em Endodontia CRO/DF 1496
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